Vamos conversar?

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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Sorriso de cachorro



Cachorro sorri?
Como não?
Cachorro não só sorri com aquela feiçãozinha miúda, como sorri e demonstra alegria de corpo todo, sacolejando da pontinha do focinho até a ponta do rabinho!
Não é?

Sempre tivemos cachorro em casa. Gatos também. Gosto dos dois. Mas gosto mais de cachorro.
De criança, eu tinha a Shila. Era Priscila. Apelidamos de Shila. Sim. Cachorros também tem apelido. Mas naquele tempo o mundo canil era bem diferente. Quando muito, luxo era pode entrar em casa, um pouquinho só!

Ela foi minha companheirona de ir buscar pão na padaria. De ensinar truque de sentar, dar a patinha, subir escada daquelas de montar, de ir no clube brincar. Aliás, diga-se de passagem, encontramos ela no clube, jogando tênis no paredão e ela correndo atrás da nossa bolinha, sapeca! No final do dia, aquela choradeira de “manheeeeeê… deixa a gente levar ela pra caaaasaaa???”

Tive outros depois. Vira-latas um monte. Pastor alemão, labrador e agora um shih-tzu. Inteligente demais da conta! Tem uns vinte bichinhos e brinquedos diferentes. Pode pedir cada um por nome e ele busca certinho. Fora os truquezinhos de cachorro de senta, dá a patinha, deita, morto, vivo, rola, senta, roda, de pezinho, gira, deita, arrasta, senta, fica tocaaqui, tocaali. Ufa!

Cada vez mais, a gente vê cachorro fazendo cada coisa… Andando de skate. Correndo junto. Indo junto de bicicleta (Nós!!!)


Nem vou comentar aqui sobre como e o quanto o universo canil mudou! E como se tornaram ainda mais parceiros de seus donos. Que aí dá outra história!

O que me encanta mesmo é o sorriso de cachorro! As expressões que estes bichinhos fazem nos contando dos seus sentimentos... De alegria imensa em nos ver. Tristeza de saudade. Cara de“me perdoa, me perdoa” quando a gente flagra eles em alguma arte! Cara de mau pra nos defender. Cara de “não entendi” quando a gente fala rápido demais. Ou quando faz de conta que não sabe que é pra ir. E tem também, aquela carinha de sono profuuuuuuundo, de priguicinha, de “oi?” e de estar em alfa…

A despeito de se estar invertendo valores, excedendo no carinho ou no tratamento humanizado a estes cãezinhos e cachorrões, a carinha deles foge à regra e ao tempo. Cachorros sempre sorriram, sempre nos deram carinho incondicional, sempre foram leais acima de tudo aos seus donos, ultrapassando qualquer racionalidade que se possa traçar pra entender. E entender também o quanto são mais leais que muitos humanos...

Carinha de cachorro sempre é certeza de sentimento sincero. Sorriso de cachorro nunca vai ser amarelo, nem falso, nem de ironia. E aquela carinha dele cura tristeza, cara feia, coração duro de brabeza, e derrete gente que não sorri pra gente.

Duvida?

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