Vamos conversar?

Vamos conversar?

sábado, 24 de outubro de 2020

Paz. Conhece?

 Paz. Conhece?




A gente se conhece em detalhes.

Se percebe no profundo tempo, por mais que pequeno tempo de solitude, em meio a pessoas, barulhos,

No exato momento onde parece haver um invólucro que te envolve, te protege, te separa.


Para.


E, em meio a si mesmo, alheio ao que não seja seu, você para.


Se reconhece.


Existem lugares e tempos que magicamente te fazem isso. Lares reconhecidos. Lares adotados pelo coração.

Não é, exatamente, uma questão de magia mística. Mas de sensações tão óbvias que de tão simples, dão esta sensação de magia.


Mágica porque é simples. 

Parece aparecer do nada!

Mas sempre esteve presente.

Sempre esteve na manga da camisa. Próxima da gente, mas escondida...

Mágica por isso.

Porque os olhos desatentos não eram capazes de perceber, tão somente.


Não é uma infinidade de horas.

São segundos!

Não é no fim do mundo.

É aqui mesmo.

E, assim, como diante de um barulho de água, de um frescor que me toca, de uma brisa que beija, de um silenciar que me aquece, de um olhar que me enxerga, me vejo.


O melhor lugar do mundo.

Onde é o seu?


E depois de tanto rodar, tantos cenários deslumbrantes passar, num momento, o melhor lugar do mundo, veja só, não é um exótico ponto cobiçado na imensa lista dos lugares a se ir antes de morrer.

É num abraço.

Aquele na hora que você mais precisa. 

Aquele que envolve, aconchega, apazigua.

Aquele que acalma.

Aquele que dá... Paz.


Quais abraços você se permite?


Desnude.

Desmistifique o abraço de qualquer outra intenção que não seja apenas a que se encerra em si mesma.

Abraçar.

Envolver.

Fazer caber dentro dos braços.

Acolher.

Acarinhar.


Um breve momento.

Com um poder imenso.

Que põe por terra qualquer tentativa de se chegar longe.



Porque o que se precisa mesmo, definitivamente, está perto.

Dentro de um abraço.


#hug #hugs #simplethings #simplicity #only #onlygoodvibes #lifequotes #life #lifestyle #almacicloviajante #waterfall


Espontânea - Retrato de alma é assim. Feito gargalhada

 Espontânea.



As melhores fotos, unanimidade, são aquelas que te flagram no momento antes do clic "oficial".


Não há make, fake.

Não há risada ou riso, sorriso forçado. 

Pose. Close.


Retrata o que há mesmo na alma, antes de se pensar na melhor foto que se quer posar.


Algumas coisas se finge. Se inventa. Se prepara. Se tenta.


Outras, não.


Retrato de alma é assim.

Feito gargalhada.

Explode. Ecoa.

Espalha. Espalhafata.

Feito espalhafatosa.

Pronta.

Dá nome de livro, hein?

Alma gargalhante...

#almacicloviajante #writerstagram #writers #womenwriters #womentravelers #laughter #laughteristhebestmedicine #laugh #laughing

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Abandonado ou abandono?


Folhas no chão 

Displicentemente, denunciam.

Padrões abandonados.

Não são exatamente os de zelo. Que remetem a cuidados para um sentir-se melhor. Mas de desapego ao que mostra o mínimo aceitável. O padrão estabelecido. 


Um desapego de tarefas que feitas, refeitas, feitas de novo, não acabam nunca. Somente reviram e jogam lixo de um lugar para outro. Até roubando um fim ecologicamente aceitável por outro. Estabelecido e sem fim.


A beira da praia de um final de estação, às vésperas de iniciar a temporada do calor indicam o tempo da natureza. As árvores despem-se de suas velhas roupas. Que mudadas de cor, que brincaram do verde vivo, ao verde escuro até virarem amarelo e marrom, vão desenhando seus vôos do alto ao chão. Não é um despejar-se doloroso. Cumpriram coloridamente seu papel. Adornaram as frondosas árvores, formando sombra e frescor no tempo certo.


Mas desapegadas a ocuparem tempo demais, tempo além, transformam-se noutra roupa. Roupa de chão. Chão de areia. Recobrem as beiradas. Tingem o chão. Compõem nova paisagem. Não se fingem daquilo que não são mais. Aceitam sua transformação!


Vai depender do olhar de quem as vê. Incomodados por lixo. Que não deveria estar ali. E pedem que as retirem daquele lugar que não é o delas.


Não?


Naturalmente, acumulam-se umas sobre as outras. Pouco caso. Nem se atém ao incômodo alheio. Acreditam estar onde deveriam estar. À sombra das novas folhas verdes que vêm surgindo em seu lugar. Despejadas sobre o chão, podem mirar acima delas,a beleza refrescante de quem vem para substituí-las. Não há despeito,  descaso, nem confusão. A natureza aceita. O tempo de cada uma.


Observo. Retenho meus pensamentos. Observo.


Talvez, aceitássemos melhor nossos novos papéis em nossas árvores frondosas, sem nos incomodar com as novas folhas que nascem nos nossos lugares, se compreendêssemos que, cíclica vida que é, não perdemos papéis. Ganhamos outros!


Nossas cores externas mudam. Pois teremos novas tons de adorno. A essência não se basta numa  palheta única de cor. Pede mais. 


Então, nessa infindável e rica transformação, feito folhas que alçam vôos, aprendemos a compor nova tela. 


Não é estar abandonado. Mas abandonar as velhas formas e cores que já não nos contém mais.


A palheta de cores riu-se de si mesma. Enfim, descobriu-se imensa. Enquanto perdia tempo lamentando-se da cor que deixou de ser, não era capaz de ver as nuances todas que havia ganho no seu percorrer...

Imensidão




Conhece imensidão?


Imensidão a gente conhece quando se reconhece minúsculo.

Quando está diante de algo espetacularmente gigante. Grandioso. Inigualável em grandeza, realeza e infinitude.


Quando a gente se encontra na natureza e se vê diante de espetáculos, assim graciosos,  por serem realmente graça pura, sem ingresso a ser pago, percebo minha pequenez, minha finitude, a minúscula parte que tenho na autoria deste projeto.


Tenho buscado fonte de inspiração e tenho conseguido isso na não autoria de presentes recebidos. A briga interna travada da gente com a gente mesmo, da gente com toda gente na disputa de definir valores sempre volta à estaca zero.


Valor?


Valor mesmo valioso é poder buscar simplicidade e este olhar. Não importa se não se tem a imensidão do mar a sua frente, esbanjando esse infinito que me indaga o que tenho feito com meu tempo finito.

Que me instiga como se me provocasse. 



Tempo?


O que tem feito com seu finito tempo?





Seja nas ondas do mar que se agita e se joga sobre as pedras. Seja no vento que está o tempo todo aí e não o vemos e, talvez por isso mesmo, se encha de força e passa bravamente deixando marcas por onde passa pra gente lembrar que ele pode ser brisa e pode ser fúria. De fazeres extremos e opostos.


Quando saio pra andar num lugar desse e penso que por uma fração de segundo não fico lá onde estava e venho, penso. Que esta imensidão, este mar, o vento e o tempo nunca deixaram de estar. Somos nós os ausentes desta história. Que não abrimos a porta pra passar.


Parece familiar?


Estar entre paredes de concreto, nas mesmas paredes de sempre, diante de uma tela retangular que te hipnotiza é, pra azar nosso, livre arbítrio. O dono do estrago não é outro, senão nós mesmos.


Foram alguns minutos de caminhada lenta. Mas que me trazem a um lugar magnífico. Onde me deleito.


Rio feito criança. Me sinto mais viva que nunca. Parece redundante. Se toda vez que faço isso, digo isso.


Farei mais vezes! Direi mais vezes!


Dou uma última espiadela. Deixo o vento me envolver. Fecho os olhos e plano. Vôo. 


Descubro uma vez mais o que levo comigo. Levo esta brisa, este som incessante de quem não desiste de ir e vir. Do gelado toque deste vento que me desperta e me assanha. A ir.


A imensidão é apenas o convite.




A vida acontece quando você se entrega ao bom caminho que há à frente.



Eu gosto da minha companhia


Estranho se mandar pra um lugar pra passar seu aniversário solo?


Imagina...


É preciso estar muito bem consigo mesmo para isso. E de tantos momentos vividos, felicitude é uma definição para feliz plenitude.


Não vendo perfeição. Não!

Nem tampouco, alegria perene. Abobada. Faz de conta.

A vida, esta verdadeira cá fora, pede serenidade e equilíbrio. Porque para quem opta viver verdadeiramente, é preciso passar por oscilações. E só é possível entender e sentir o que vem, quando se fica sem.


Há barulho. 

Há silêncio.

Há amigos.

Há solitude.

Ha escuros.

Há clarões tão óbvios.

Há vazios.

E preenchimentos.





Eu gosto da minha companhia!

Sou chata. Mas chatices fazem parte de mim. Assim como empolgamentos contagiantes que arrastam pessoas a acreditarem e irem fazer aquilo que eu acredito e faço questão de dizer que vale à pena crer.


Já tive muitos medos.

Aprendi a lidar com eles. Não que desapareçam, por completo, exatamente.

Mas eles fazem um trato comigo e eu com eles. No final, a gente se entende. A convivência com o que nos assusta, nos tira o chão, nos faz enxergar coisas, viver e sentir aquilo que quem é refém do medo não vive. Viver apenas de certezas não é exatamente viver. Mas um "deixar ir". E, definitivamente, prefiro ter surpresas no caminho. Perder a respiração de susto, de paixão, de perder o chão, mas de ganhar o vôo. Porque é nesta hora doida de não sentir o chão abaixo dos pés que se descobre que se sabe voar. É sofrendo extremas emoções que também se vive o bem e o mal.  O sim e o não.


Eu brindo a vida! O tempo é este hoje faceiro que me convida, incansavelmente, a estar nele e com mais ninguém. Sabido ele. O que foi já foi. O que não aconteceu, não é. E esta vida, louca vida que me convida me convence.

Quero é viver cada segundo por vez.





#bd #bday  #birthday #myday # niver #today #nowunited  #now #lifequotes #life #simplethings

sábado, 10 de outubro de 2020

Ser feliz ou ter razão?


Caindo de sono.

Mas quero passar este momento de uma forma que gosto tanto e diz tanto de mim.

Escrevendo!


Com o tempo, a gente vai fazendo descobertas. Descobre o novo. E o velho num novo olhar. Descobre que pode mais, bem além do que costuma fazer. E descobre também que pode, simplesmente, recuar. E está tudo bem. Porque a vida é mesmo assim.


Com o tempo prioridades passam a ser desimportâncias. E nunca, a tão sábia frase faz tanto sentido. Aquela dúvida em forma de interrogação: "Você prefere ser feliz? Ou ter razão?"





E a gente passa a tirar a máscara de pessoa perfeita. Que sabe tudo. Adivinha tudo. Faz melhor. Sempre acerta. E opta, feliz da vida para um papel mais leve. De ser humano. Do verbo "To be". E não do ser. Descomplica a vida. Assume suas falas erradas. Erros cheios de consequências. Aprende a pedir perdão, dá licença, colo, abraço e percebe, de repente, que se permite ser meio criança. Esta que todo adulto gosta tanto de ensinar estas falas todas. Educadas. Corretas. Que não doem nada para se fazer. E operam milagres… Pior pra o outro. Melhor pra mim. Poder respirar sem perder o fôlego. Cair e levantar. Errar e rir-se de si mesmo. Parar de competir razão. Parar de se importar com o que evapora. E que passa. Sem demora.





A gente se pega tantas vezes, perdendo tempo com explicações. Querendo racionalizar o não racionalizável. Só porque acha que é importante entender os porquês. E, melhor, explicar pro outro. Uma verdade que é só nossa. Uma história que me pertence. Mas que não diz nada ao outro. Não diz nada do outro. Porque o que eu penso não afeta a verdade do outro. Cada caixa, uma sentença. Cada fala, uma certeza. Cada vida uma presença. E ninguém é dono do universo de emoções que o outro sente. E, por isso mesmo, algumas falas podiam ser abandonadas para que a linguagem não falada tomasse conta de todo. De todo o tempo. Porque este tipo de linguagem não perde tempo em vestir-se de suas fantasias. Escancara-se, tão somente. Sem vestimenta, nua total, a comunicação de estabelece. No olhar. E no respirar.


Pronto. Virou o dia.

11 de outubro. 

E o dia, realmente, se transforma naquilo que a gente acredita.


Será um grande dia!




quinta-feira, 8 de outubro de 2020

A hora do espelho



Eu te seguro e você me segura.

Ok?


Minha força vem de algo muito além de mim.


No interior reside minha força. A que nunca me abandona.


Não fosse assim, ai de mim!


Fé. 

Gentileza.

E tantas palavrinhas que viram modinha mas precisam ser vividas verdadeiramente, muito mais no coração e ação do que em publicação.


Existem momentos singulares. Únicos. Onde tudo some à volta e fica ali você e você. Nada mais. Sem poder fugir, o diálogo se inicia. 


Momento duro este, não?


O diálogo mais revelador é este. A sós, se ouve a si mesmo. Este serzinho que você sempre deixa pra depois. Pra quando sobrar tempo. E se deixa engolir por ele, o tempo e pela "falta" dele.


Ironicamente, nestes momentos, é como se você se deparasse com no espelho. E pah! Desse de cara com um estranho. Senhor, senhora, senhorita, rapaz. 


Rapaaaaaazzz! Quem é esse aí??? Estranha o estranho. A estranha. E ele parece chatamente, repetir todos os movimentos que você faz. Te tirando... Demora pra você perceber a brincadeira. Não é brincadeira. É você!


Refeito do choque, inconformado, você, ainda contrariado, esboça um "oi, você aí".


Senha dada. A conversa acontece. Tímida. Mas sedenta de acontecer. 


  • Por onde você esteve?

  • Quem? Eu?

  • Ué. Quem mais?

  • Oras… Andei ocupado. 

  • Ocupado… Com importâncias? Ou desimportâncias?

  • Óbvio. Importâncias. Quer dizer…

  • Quer dizer?

  • Calma. Me deixe pensar!

  • Sim?

  • Acho que andei correndo pro lado errado da vida…


Conversa que vai e promete.

Bom quando isso acontece a tempo de inverter a corrida. Melhor. De desacelerar esta corrida. E brisar um pouco. Refrescar-se e perceber o tempo de olhos fechados, somente.


Neste estar a sós, revelações acontecem. Os teus próprios segredos, escondidos e abafados abaixo de sete palmos de pesadas pedras. Porque certos segredos vão gerar um desconforto gigante em você. Te provocando decisões. Mudanças. E, afinal. Quem é que quer ter o trabalho de mudar alguma coisa, se o cômodo caminho do "de sempre", vai no piloto automático. Não requer nem pensamento, nem emoção. Quem é louco de querer pensar e sentir…


Eu.




segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Simplicidade, basta!





Com um sorriso deste, precisa legendar?


Podia ser lá fora. 

Sim. Realmente. Mundo imenso e cheio de belezas de cair o queixo.

Já rodei bastante a América do Sul até o extremo Sul. Lá no tal " Fim do mundo". Alguns pontos imperdíveis e muitos que ficaram pra uma próxima. Porque quem nasce com rodinhas nos pés, sempre mira as próximas. Atravessando o Atlântico, foram viagens curtas mas muito bem aproveitadas. Que pedem mais. E lógico que vou.


Mas...


Neste tempo de quintal restrito, a gente se reinventa e reinventa o olhar. Redescobre lugares. E descobre pela primeira vez, lugares que se passava sempre pela beiradinha. 


Necessário.


Nada é por acaso. Adoro esta frase! Quanta verdade contém!


E, muitas vezes, algo que parece tão clichê, resume. Tantos lugares belíssimos que se vai, que já se foi, que inquestionavelmente são fodásticos e é num abraço que se descobre o melhor lugar do mundo.


Neste tempo de tanta restrição de toque, de contato físico, a gente percebe riqueza imensurável em coisas assim. Que se pode dar e receber graciosamente. A toda hora. Todo dia. Com toda gente. Mas tem esta mania de manter distância. Ser impessoal. Ser reservado. Não ser dado. E adoece por falta de carinho. Falta de demonstrações de afeto. Falta de... Ser humano.





Lugares simples.

Sentimentos simples.

Pessoas simples.

Demonstrações, simplesmente.


A gente sente falta.

E se sente, a única coisa a se fazer é começar a fazer!


A pandemia trouxe tantas mudanças de comportamento... Trouxe tantas restrições. Mas trouxe também fases de fazer. Sim. Fases de fazer. Quem não passou por elas? Nem precisa mencionar...


Hoje, já abraço algumas pessoas. E recebo abraços. E , meu Deus! Como senti falta disso! Como precisava disso! Pode não ser o mais certo. Mantenho cuidados. Afastamento. Mas entendi que afastamento físico é uma coisa. Isolamento é outra. E não quero me isolar de pessoas que quero bem. Fazem bem só de existirem. De passarem algumas horinhas, ou minutinhos apenas de trololó. Sabe? Conversa desinteressada. Só. Conversa à toa. De prosa boa. Porque é gostoso e pronto!





Vai passando o tempo e vou vendo que não quero acumular coisas. Que quero simplificar meu modo de viver.


De não acumular coisa alguma que não seja de me encher o coração de riqueza. Estas que não se compra. Ganha-se.


Estou revendo meus valores. E não estranhe se eu sumir, simplesmente, virar bicho do mato que já sou mesmo, desconectar de vez da tecnologia e comunicação mundão afora, só pra me conectar mundo adentro. Pras coisas do coração.


Já passei da metade da vida. E nesta primeira metade, pode ter certeza. Somos muito rudes conosco mesmo. Exigentes. Cobrativos. Seguindo aprisionados na nossa enganosa forma de liberdade. Pra ser livre, acumulamos bens. Pra poder usufruir a vida. E o tempo passa e a escravidão acontece. Como se houvesse um tempo mágico para parar com tudo isso e, finalmente, começar a viver.


Não. Não é semáforo gradativo. Daqueles que vão te indicando que o sinal vai mudar. Que o tempo do vermelho está acabando e vai começar as dez bolinhas de tempo do verde 


Não. Não é.


A vida é mágica por ser surpreendente. Esta é a graça. Não sermos donos do tempo. Não se pode postergar. Não se pode adiar a vida…





Já tive sonhos simples. Que cabiam no meu bolso. Já cresci os sonhos. Não em conquistas materiais. Mas de superações físicas, talvez porque minha maior perda foi física, quando acidentei e parei de andar por meses. Isso explica muito da minha obsessão em superar, superar e sempre ir. Deu né. As atividades agora são mais amenas e mais prazerosas.


Depois, sonhos mudando de formato. E percebi que sonhos também envelhecem! E é bom ter consciência disso. Senão, a gente fica correndo atrás de algo que não tem nada mais a ver com a gente… Só pra dizer que conseguir realizar. Aí, dá o vazio. "Pra quê mesmo erro queria fazer isso?"


De certo, ainda tenho sede de estrada e de horizontes. Mas tenho sentido querência de lar. De raiz. De me sentir em casa. De coisa simples. Café com pão. Arroz e feijão. Carinho e coração.


Pode ser que eu suma. Mas não. Na verdade, é aí que estarei de fato no meu lugar.





(Fluiu. Era pra ser um textinho despretensioso e curto sobre o que me faz sentir este lugar…)