Vamos conversar?

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terça-feira, 13 de junho de 2017

Num baú sem fundo, um mundo...


São pinturas!
São fotografias captadas,
Imagens congeladas
Que tentam conter
Um pouco do tudo contido
Naquele momento.
Que louco, não ligo!
Eu sei, eu sei...
Não podem.
Não conseguem!
É um grito.
Um eco no infinito
Que ecoa, ecoa, ecoa, ecoa...
Dará um milhão de voltas neste mundo
Um milhão de voltas num segundo...
Ecoando, ecoando, ecoando...
São risos!
Os ecos dos risos soltos no vento
Que o tempo não pode apagar!
Faz mal não,
Se foto é um congelado do passado.
Não vejo assim,
Visão besta de gente pessimista.
Vejo como aquele baú sem fundo
Que abriga um mundo
De lembranças do vivido.
E não esperanças tolas
Só sonhadas,
Não realizadas,
Que não saem nunca do pensamento.
Qualquer momento fotografado
Por mais minúsculo que seja
É maior do que um pensamento que
Teimoso, melindroso
Invade o caminho do tempo
Sem acontecer...
Um segundo é o suficiente.
Num segundo, um mundo presente.
E só!
Porque o tempo este relógio maluco
Que mede a vida em tiques e taques
Solavancados,
Vive espasmos.
Esconde o que ele não é capaz de contar.
Faz mal não!
Ali adiante, não é um muro.
Nem tampouco uma muralha
Que não se transponha.
Vai ver é uma escadaria disfarçada!
Cheia de degraus que me levam ao alto
Pra ver laaaaaaá longe...
Eu salto!
Eu vôo ao invés de cair.
Eu preciso ir.

2 comentários:

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