Vamos conversar?

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Retornando...

Estive fora do ar... Necessária, sempre, a parada! Férias! recarregando o coração e os dedinhos pra novas histórias a serem contadas. E já que o blog tem no nome a palavrinha SONHO... começo o ano com o número um para 2011! Correr lá onde é o meu lar! Correr do jeito que gosto! Trilha, morro, mar, praia... Passando pelos lugares que escolhi para mim, desde 1999! E que me aguarda ir pra lá de vez, quando Londrina deixar de ser a morada e passar a ser o lugar de passagem. E Bombinhas passar a ser o lar...

K42: meu sonho para 2011...

Essa vidinha chata de férias vem e vai! Que bom! Quando vai, se vê que se quer de volta!
Não reclamo, não! Não espero nem as férias, nem a aposentadoria pra viver... Cada dia é especial! E ter sonhos mesclados neles, me faz feliz!

O inusitado surpreende! Entre escolher ficar a deriva só olhando ou correr o risco, fico com a segunda opção! Por isso, creio naquilo que não vejo! Nunca fiz? Por que não fazer? O desafio sempre moveu a humanidade a deslocar pedras impossíveis do caminho! Então, vislumbro algo, até então, tão improvável e opto por crer que farei! É justamente o equilíbrio entre a prepotência de achar que pode tudo e a apatia de não arriscar nunca, nada é que compõem a postura de quem vive, nem demais, nem de menos. Na medida! É este equilíbrio que busco!

Já vivi na penumbra onde me escondia, com medo de querer algo mais! Era cômodo! Não me manifestava, nem me expressava meus desejos! Com isso, era fácil lidar com a derrota! Pois não visava nada além... Meus olhos não se atreviam a bisbilhotar além do horizonte. E quem não é capaz de arriscar o olhar além dele, não sabe sonhar...

Não me frustrava com sonhos desfeitos. Bom! Mas não me extenuava com a gargalhada solta de quem viveu algo impensável! Não chorava, mas não me deliciava na risada larga! Não morria... mas não vivia! Foi na despretensiosa passagem de espectadora/expectadora (existem as duas formas escritas, cada uma com seu significado e que aqui, se complementam...) a protagonista de minha vida! Arrisquei! Corri o risco de começar algo e ir somente até onde eu suportava! E descobri uma força que, até então, desconhecia! E de lá vieram outros desafios! Até o exagero, à cobrança desnecessária de se ir esquecendo-me da minha essência. 

Vivi a vitória e a derrota! Com ambas aprendi. E hoje, ainda aprendendo muito, decido assumir mais um sonho: participar de uma prova na cidade mais especial da minha vida, onde ressurgi das cinzas! Onde voltei a respirar com vida! Sangue nas veias! Emoção no coração! E decisão! Foi lá que renasci. Dei meu grito de liberdade. Me redescobri cheia de vida! Nas fases mais determinantes da minha vida. Quando já entregava os pontos. Quando me contentava com o que me via fazer. Sem me atrever ir além... A prova que junta tudo o que gosto: mar, montanha, cachoeira, trilhas, corrida e... Bombinhas! Não podia haver prêmio maior. Se Deus me permitir realizar este sonho, me dou por satisfeita! Missão cumprida. Agradecida. Grata por me dar muito além do que eu ousaria sonhar ou querer! O tempo não importa! Lá é o meu lar! Conheço cada pedacinho. Ficou apenas um pedacinho que não passei. É uma prova dura! São os 42km de maratona. Com as dificuldades de uma prova de montanha, praia, aventura. Duro vai ser correr sem parar pra contemplar... Melhor, parar, se encher de energia e continuar! Quero tanto participar desta prova que não me incomodo de abrir mão de outras que adoro para poder bancar a inscrição que não é nada barata. Pra poder também me poupar fisicamente, sem cometer pequenos erros que acabam com qualquer possibilidade de se concluir o sonho. Vale a pena! Quando se quer muito algo, tudo   que se faz para se concretizar o sonho vale no final. E decidir e assumir o quanto quero fazer esta prova me expõe ao risco do fracasso, da expectativa minha e dos outros, me deixa suscetível ao que acontecerá. Pode não dar certo, mas caminho crendo que dará! E a minha atitude de busca já é meio caminho andado.

O ano de 2011 reserva várias coisas. Algumas, delineio. Outras, nem faço idéia. Quem dera saber... Será? As melhores coisas me aconteceram sem eu nem imaginar... Vou viver este sonho! E preparar-me pra realizá-lo. Depois, pode ser que eu sossegue! E, decida obedecer as recomendações médicas que me pedem cautela, bom senso, pra economizar minhas articulações e prolongar a vida útil de meus joelhos. O tempo dirá se valeu a pena...