Não sou das cavernas. Mas necessito encavernar nalguns momentos. É quando silencio e enxergo certas coisas que acontecem por aí...
Gosto e uso tecnologia. Mas também gosto de sair de mão abanando, sem segurar caixinha preta alguma, livre de sonzinhos apitando, me avisando de tudo que pede pra ser agora o que pode esperar um pouco.
Adoro estar conectada com pessoas que reencontramos e falamos por meio da tecnologia, quando estaríamos perdidas e longe. Mas prefiro estar conectada a elas ou com pessoas com quem cruzo na rua, no lago, no parque, no aterro, ao vivo! E não online.
O mundo lá fora me chama! E já fui e irei muito mais ainda adiante. Mas o lugar melhor do mundo ainda é onde estou no exato agora. E isto não me impede de sempre ir além, além e além. Estar lá longe, me rouba de estar aqui. E aí, não estou nem lá, nem cá - Incoerente isto, não acha? - Estar em qualquer lugar do planeta, distante, e estar ausente de onde estou?
Não é não???
Posso falar e ver pessoas no outro lado do planeta. Mas aquele ao meu lado é ainda mais importante do que pessoas lá longe que nem conheço tanto assim.
É uma matemática estranha. Que, sinceramente, não entendo.
Tem-se o mundo nas mãos, na ponta dos dedos. Conecta-se a tudo, lá longe.
Mas vive-se presente ausente.
Sede gigante de ser visto e se ver um mundo freneticamente fotografado, filmado e contado online. E vejo um desligamento total, doentio, offline permanente ao que está na ponta do nariz.
Urgente! Urgente!
Desligar. E se ligar.
Aqui. E não ali!
legal que podemos estar "Conectado" ou "Desconectado". Ruim é não perceber essa "Opção".
ResponderExcluirEntão. O botão está nas nossas próprias mãos!!!
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