Obstáculos são o que nos movem.
Repara. Um rio seguindo o seu curso livre. Correnteza. A água seguindo livre.
Então, um obstáculo. Um tronco de árvore. Uma pedra maior.
O que acontece?
Um movimento. A água se repagina, se reinventa e contorna. Ela não pára. E se precisar, salta sobre o obstáculo.
E o que dizer do quanto desgastam as pedras duras, ela a água mole, até furar?
Ninguém se descobre forte se não se deparar com dificuldades.
Ninguém se descobre capaz se não tiver obstáculos.
Ninguém descobre suas potencialidades se não se puser à prova.
Se tudo fosse só uma reta plana, caminho fácil sem montanha, nem pra escalar, nem pra desviar em curvas sinuosas, o caminho seria uma chatice reta sem possibilidades de ver diferente, caminhar diferente, descobrir-se capaz de escalar, contornar e descobrir o prisma diferente de olhar de lugares diferentes.
Vida cinza e morna.
No caminho mais fácil, se passa rápido. E se chega rápido ao fim. Pra ficar lá parado, entendiado sem ter experimentado tanta coisa que o caminho mais difícil oferece, ensina e te enriquece.
Vida sem melodia, oca, vazia.
No final das contas, o de sempre. Livre arbítrio. Obstáculos pedem reações. E quem não reage se movendo pára. Estagna. E quem se move, ultrapassa. Vai além. Bem além do que imagina.
Vida vivida.
E, então?
Você é a água que corre no rio, vence os obstáculos recriando seus caminhos sem parar de se mover, ou é pedra que obstrui o caminho de quem passa e fica a mercê, sem se mover?
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