Vamos conversar?

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domingo, 9 de abril de 2017

Copo meio vazio? Ou meio cheio?

Meio vazio? Ou meio cheio?
Que tipo é você?


São sempre duas possibilidades!
Duas respostas.
Dois jeitos.
Duas visões.
Duas opções..

O sim ou o não.
O meu ou o seu.
A pior ou a melhor.
É ou não é.

Vai falar que​ tem o meio do caminho?
Vou falar que tem o durante, enquanto não é um ou o outro.
O talvez…
O nosso…
O maisoumenos.
O… Morno!

Porque talvez é como o “não sei”  ou o “porque não” do Castelo Ratimbum” . Não é resposta. É espera. Espera por um sim ou por um não.
O nosso é romântico, é coletivo, é social. Mas a posse é instinto natural. Só ver numa separação… Se existe o “nosso” ainda…
O maisoumenos o nome já diz. Nem um, nem outro. O em “cima do muro”. Tudo engole. Tudo tá bom. Tanto faz!
E morno é o insonso. O sem cor: É o cinza. O nem frio, nem quente: Morno. O que perdeu o paladar, o tato,a visão… E, portanto, o não saboreia, não sente, não vê, não tem.

O que me preocupa não é so mascarar respostas. Mas mascarar a vida.
Esta mania de ficar no meio do caminho, no talvez, no não saber se é meu ou seu, no maisoumenos, no morno, é coisa de quem levantou e esqueceu de acordar! Coisa de quem levanta e deixa a alma na cama. E não põe seu coração em nada do que faz!
Não arrisca, não se emociona, não embarga a voz nunca, não brilha os olhos, não dá gargalhada, não dobra a barriga de tanto rir!
Não se sabe, não se encontra, não sabe de onde veio, nem pra onde quer ir, não “se joga” na vida, não deixa sua marca porque nem sabe qual é.

Fica fácil pôr a culpa na ação alheia!
A culpa é dos políticos, da vizinha, do garçom, do flanelinha, do motorista do ônibus, da mãe, do pai da mãe, da tataravó, menos no próprio braço que não fez, na perna que não buscou, na cabeça que não pensou, no coração que não acreditou.

Culpa? Todo mundo tem. Cada um na sua própria vida. Melhor. Cada um das suas próprias decisões. É por isso que é preciso refinar a “vista”. Por um óculos, talvez? Corrigindo. Por um óculos, por favor?
E passar a ver do melhor jeito.

Ter o sim para o que faz bem.
O não para o que faz mal.
E entender que tem o talvez, mas é só por um tempinho só. Porque ele sempre antecipa ou um, ou outro.

Saber o que é genuinamente seu.
O que é do outro.
Não roubar verdades alheias.
Nem alegrias.
Nem tristezas.
Nem vontades.
Nem realizações.
O outro é feliz?
Deixa ser feliz!
Mesmo que isto signifique fazer coisas que você não compreenda.
Quem foi que falou que os outros compreendem você?
Outra coisa.
A vida do outro é do outro. A sua é sua. Tão simples e óbvio. Mas a maior razão de tristezas profundas e frustrações é querer ser o que o outro é. O outro tem. O outro faz.
Magra como a vizinha.
Feliz como a colega do trabalho.
Se tivesse aquele carro, aquele namorado, aquele marido, aquele trabalho.
De tanto olhar pro alheio, fica achando que tem de ser igual pra ser feliz. E fica infeliz tendo tudo que é seu!

Aí, é possível ir vendo que melhor ou pior é uma simples questão de ver.

Copo meio vazio? Ou meio cheio?
Não fiz quase nada? Ou fiz quase tudo?
Falta pouco? Ou não chega nunca?
Eu errei. Ou eu tentei?
Tive e perdi. Ou eu vivi?
Uma questão de ponto de vista.
De ver de dentro pra fora.
E não de fora pra dentro.
O que muda não é a água do copo.
Mas o olho que a vê.

Copo meio vazio? Ou meio cheio?

Vida meio vazia… ou com espaços para ir colhendo pelo caminho???

5 comentários:

  1. Adoro tudo que posta! Suas palavras emocionam,empurram pra frente...

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    1. Esta é a mágica das palavras... Conectam. Abrem portas. Ou as fecham. Depende do que fazemos com elas. Tenho lido muito ultimamente e portas estão se abrindo. É sempre um caminho de mão dupla!

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  2. Parabéns Susi seu blog esta maravilhoso essa realmente é sua melhor forma de se expressar 👏👏

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    1. Oooo minha amiga fiel companheira!!! Que bom que está gostando!!! O melhor de tudo que mesmo com os remendinhos posso escrever! E, sim... Pra mim escrever é mágico!!!

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  3. Isso mesmo, decisão. Faz ou não faz. Quer ou não. A gente tem que resolver o que quer, sair do casulo. Muito bom.

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