Estradinha sutil esta nossa!
Bota placa de início. Mas não põe a que indique o final!
Pega a gente de surpresa. Com placa dos outros. A gente não pega, não. Porque quando a nossa placa chegar, quem é pego de surpresa são os outros!
Nós? Não vamos estar aí pra contar a história!
Em compensação… Será que teremos escrito nossa história, com todas letrinhas que nos fazem inteiros, plenos?
Às vezes, algumas vezes, alguns recebem aviso de plaquinha a “tarará” metros a frente. Feito lombada. Indicando que está se aproximando. Não sei se é bom. Ou ruim. Depende. Do que fazer com a informação. Reduzir e passar com calma pela lombada? Ou ignorar?
Mas placa de lombada é aviso pra reduzir a velocidade. Não é placa de ponto final. Diferente. Hora de descer do trem assusta.
-Não tem jeito de ir mais devagarinho, Seo Moço? Pra eu ir degustando este tempinho final de viagem? Prestar mais atenção à paisagem… A de lá de fora. E a daqui de dentro. Tanta coisa não prestei atenção nestes anos tantos…
Talvez, até dê pra desacelerar. Afinar os olhos, o olhar. Ser menos. Menos cri cri. Menos complicada. Isto! Descomplicar! Pra poder ser mais aquilo que importa. Que ao final das contas, é uma coisa só: vivo.
A plaquinha do meu ano encontrei, lá na Rota 40, pela Patagônia. A de início. A do final, sabe lá onde estará...
Obrigada por compartilhar com a gente esses textos lindíssimos que escreve. Fico muito feliz por deixar fazer parte de tudo isso. Beijos
ResponderExcluirPuuuuxaaaa! Fico muito feliz por estar apreciando! Muito obrigada! Caminho de duas mãos!!!
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