Vamos conversar?

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terça-feira, 16 de maio de 2017

Vale a pena ver de novo. Ops, viver de novo!



Então, a tal rede social fica te oferecendo recordações, vídeos disto, daquilo. Sem nada pra fazer naquela hora, cliquei.

Me surpreendi!

Resuminho legal de alguns anos de vida desde que resolvi escutar o coração e seguir a vida, sinceramente... São imagens guardadas no coração que muita gente amiga acompanhou e conhece. Cheeeeeias de vida!!!! E hoje, eu novamente, em mais um ciclo de recuperação.

A esperança de voltar a elas é uma espécie de déjà vu. Já passei muitos anos de vida inerte, imaginem, sedentária, morna e cinza. Um dia acordei. E não num dia azul de céu brilhante. Sempre acordo em dia de tempestades! Foram várias. E a primeira, foi a acidente. Que me deixou sem andar por sete meses. Só muitos anos depois, descobriria e entenderia o porquê dele. Como todos os porquês que não entendemos que acontecem com a gente.

Depois, foi a morte de meu pai. Que me fez encontrar em mim, motivos pra ir pra estrada, sozinha mesmo com minhas duas crias, crianças com 4 e 8 aninhos. Queria vento na cara. Fui.

Depois, com a morte de minha mãe, descobri que existem coisas que não se explicam. Talvez seja resiliência o que tenha aprendido com ela. Estar no último fio da vida e não desistir...

Depois outras e outras tempestades. Passei a chamá-las de pedras. Pedras no caminho! E foram muitas.

Já há algum tempo, minha vida se transformou num turbilhão. Acho que entrei no olho do furacão... Eu sei que é aprendizado e uma hora o furacão acalma e acaba. Ele tem dado umas abrandadas. Mas parou totalmente, não.

Sumi. Eu que era tão daqui, de gostar de escrever direto aqui, feliz e querendo contagiar os outros deste "ser feliz" tão fácil, tão acessível a qualquer um. Encavernei. Motivos? Alguns enganos. Alguns tropeços. Pedras atiradas em​ mim. Sem vitimismo algum ou mimimi. Sei que passamos o que temos de passar. Sei que dizem que nenhuma pedra é maior do que podemos carregar. E, às vezes, brinco de dizer que o "homi" lá em cima deve me achar muito fortona mesmo, cascuda, "galáctica", pra disparar tanta pedra e tão pesada...

Achei que minha vida ia voltar ao normal neste mês. Ainda não. Meu corpo tem parecido de vidro... Estou tentando entender o que ele quer me dizer! Será parar? Mais um pouco. Ou de novo. Um pouco mais?

Algumas pessoas sabem que quando viajei de bike, eu estava escrevendo um livro. Todo mundo deveria escrever um. Nem que fosse pra ficar ali, guardadinho, em segredo. Escrever para escrever. Nem que seja pra ninguém ler. Você desenhar sua autobiografia diante de seus olhos. Um exercício bom. Localizei minhas tempestades, minhas pedras todas. Consegui entender várias delas. Todas foram pra me deixar mais forte. Pra alcançar aquilo que eu não acreditaria se elas não tivessem vindo no meu caminho. Vários dos meus sonhos. Vários impossíveis se desfazendo. E ler o que eu havia escrito me fez ver a mim mesma ali, sorrindo escancaradamente feliz.

Nisso tenho buscado acreditar. Porque eu já passei tanta coisa que não é possível que esta pedra de agora demore tanto a se transformar em degrau, como todas as outras.

É assim! Olho este vídeo meu e tenho certeza que é meu!!!! Mas hoje, me parece longínquo. Incerto de voltar a fazer... E dói. Mas não é na dor que eu tenho de focar. É no brilho dos olhos que eu tive. Porque tenho de crer que volto. Puxa vida!!! Fiquei tantos meses sem andar... E corri!!! Muito!

Em algum lugar aqui dentro de mim, vou encontrar de onde vinha tanta energia e vontade de viver. Aí, eu junto os caquinhos, literalmente, e vou voltando pro meu caminho. Porque este aí no vídeo é o MEU caminho. Minha vida. Sou eu.

https://pt.nametests.com/test/result/susi/anm_7598002196/index_new/?p=eyJ0IjoxNDk0NzU3MjkwLCJjIjoicGhwIiwic2wiOjQsImdlIjoiZmVtYWxlIiwic19pZCI6IjEzMzI0NTY3Nzg2ODk0MDIwMSIsImNzX2lkIjoiMTA5OTY1NTY3NTIwNjEwMDEifQ

P.S. O livro logo sai. Sai, sim!

(Mais um repost de algo que andei escrevendo em outra rede social, adaptado para o blog.)

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