Vamos conversar?

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sábado, 20 de maio de 2017

Pátria, ACORDA Brasil! O inimigo não mora ao lado!

Detalhe: Everyday generation gets a chance to CHANGE the world.

Nunca discuto e raramente me expresso sobre o assunto. Vou sair também da concha. Resolvi falar. Não. Não vou levantar bandeira de partido algum. Se não for aquela que aprendi a admirar as cores quando criança, na hora do hino nacional, quando ensinavam para a gente o que é nação e patriotismo, me recuso a segurar qualquer bandeira.

Não é uma questão de um partido contra o outro. Somos nós contra eles todos de todas as siglas ostentadoras de toda esta imoralidade. Pense bem: eles, porcos nojentos se uniram acima de qualquer legenda para um único fim - roubar nosso dinheiro e nossa dignidade! Eles que são inescrupulosos, sem caráter, bandidos do pior escalão tiveram sanidade para se unir para um fim comum. Como é possível nós não entendermos que é preciso nos unirmos, acima desta legendas, nunca defendidas realmente por eles, contra eles todos, para reerguer o Brasil???

Papéis invertidos! Ele deveriam defender as legendas e cuidar do Brasil. E ainda estamos num berçário político onde brasileiros pensam ser politizados defendendo bandeiras e siglas nunca erguidas realmente por eles…

Lastimável. Porque a bandeira deles todos de todas as siglas é só uma: proveito próprio. Quando deveriam legislar o bem comum de uma nação inteira. Que corre o risco de se afundar de uma forma nunca, jamais vista se nós, que somos um número muito maior que eles, não pararmos de fazer o que eles nunca fizeram - defender esta ou aquela bandeira - e fazermos exatamente o que eles sempre fizeram: nos unirmos para um bem comum que derrube o que eles fizeram ao longo da história!

Roubaram nosso dinheiro, sim. Mas o pior de tudo, roubaram nossa dignidade. E o mais preocupante é que roubaram nossa capacidade de AGIR ao invés de continuar a reclamar e jogar pedras uns nos outros do lado de cá.

A única ação que realmente pode mudar esta situação e nos salvar deste naufrágio de proporções inimagináveis é cada brasileiro e todo brasileiro entender que o jogo mudou. Que o adversário não é o pobre brasileiro ao lado, ingenuamente e fervorosamente bradando o seu partido político falido. SOMOS NÓS CONTRA ELES!  Somos um Brasil inteiro contra eles! Não é possível que um time que tenha uma vantagem numérica assim tão grande não acorde, não entenda e não se um una para lutar contra um time que se fingia ser o nosso time e que na verdade vendeu desavergonhadamente suas almas e são um time só contra nós!

Parecemos um bando de crianças brigando tomando o brinquedo uma da outra como se fosse o brinquedo, o troféu. E estamos deixando o ladrão fugir. Porque eles, sim, estão unidos para se salvarem.

Se tantas conversas e acordos rolaram para roubarem tanto dinheiro, imaginem quantas conversas devem estar correndo para tentarem sair imunes disto tudo...

Acredito que se em outros tempos, nossos antepassados desprovidos de tanta tecnologia que ostentamos hoje, como troféus de nossa suposta inteligência que deveria nos distinguir deles, conseguiram se unir em diversas nações e também em outros momentos políticos na nossa, para darem um basta, nós possamos também, acordar deste narcisismo ingênuo e suicida para brigarmos pela nossa própria vida. A consequência do momento histórico que vivemos pode ser avassaladora. Se não acordarmos e enxergarmos qual é realmente o adversário a combatermos. E que o inimigo não está ao lado. Está do lado de lá.


(O texto que acabei de ler e me fez escrever sobre algo que sempre me recuso a escrever)

Texto da Professora Doutora Adriana Hassin (História/UFRJ), colega niteroiense. Para nossa reflexão, a luz de suas palavras.

"Estamos, literal e metaforicamente, desgovernados. Não se trata mais de "fora Lula", "fora, Dilma" ou "fora, Temer". A questão, agora, é desgoverno. República e democracia estão ameaçadas nesse país, vendido pela imoralidade. Como historiadora, só consigo lembrar do livro "Devassa da Devassa". Como cidadã, estou perplexa e assustada com perspectivas de futuro. Como mãe, estou apavorada do país que meus filhos herdarão. Como moradora de Brasília, estou preocupada em ver o exército na rua, a cidade assombrada, os prédios sendo cercados. Não é mais hora de partidarismos, politiquinha, ideologias de camiseta. É hora de nos preocuparmos e levantarmos a bandeira do Brasil. É na pátria que temos que pensar. É ela que nos une. Unamo-nos, como franceses que fizeram a Revolução de 1789. O resto vem depois! Porque falta pouco para não termos nem resto, nem depois...."

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