Convergência vem de convergente. Con-ver-gente. Vergente. Vergente. Vergente…
Brincadeiras a parte, as convergências da vida que rodam, rodam e voltam de onde saíram. Como um pequeno rodopio de folhas que se levantam do chão e giram, giram, mas que se despejam de volta
.
Estou, no momento, aprendendo a entender que voltam, podem voltar, mas retornam diferentes. E é preciso enxergar as novas nuances que as folhas trazem, carregam e inspiram. E não ficar com o olhar fixo no que foram, perdendo a beleza do que são!
Amizades viram amores. Amores viram amizade. Perde-se. Acha-se. Repagina-se. Reinventa-se.
A transformação vejo, então, é a melhor saída. O que se transforma se adapta ao novo. E não é preciso mais descartá-lo. Pode nos acompanhar em roupagem nova!
Que bom! Vou levar comigo um amigo! Aquela conversa que não vê a hora passar, a madrugada adentrar, rir das velhas piadas tolas, das nossas bobices à toa, naquela teimosia de não falar, na igual tolice de continuar a falar e ter de concordar que certas coisas, nem o tempo muda.
Muda feição, não muda afeição.
Muda o rosto, não muda o gosto.
Somam-se rugas, desiste-se das fugas.
E o tempo, atrevido volta ponteiros de um relógio que não volta atrás!
Foram-se décadas. E algumas coisas não mudam.
Por um tempo se rebelam dos porquenão.
Com o tempo se permitem não fazer mais pergunta, não.
Porque existem coisas, simplesmente, feitas pra não se entender.
Feitas pra se viver, não importa com que fantasia estejam vestidas…
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou? Compartilhe!
Quer comentar?
Clique em "comentários" e digite na janela que se abre. Selecione seu perfil no Google, aí é só publicar! Se quiser, identifique-se com seu nome ao final!
Obrigada pela visita! Logo mais, passo respondendo...