Vamos conversar?

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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

CLIC de viagem: Bombinhas - escrevendo para um amigo

Pois é! Quando conheci vocês no Marumbi, estava no começo desta paixão de correr! Passei já, pela fase do vício, fui equilibrando e dosando e agora estou pondo em prática, outro velho sonho: escrever! Estive em Curitiba pras ultimas corridas. A subida da graciosa com os 20km de subida, correndo... E a maratona...42km... A montanha acabou ficando de lado. Mas está fazendo muita falta. Uma amiga minha corredora que também é montanhista e biker sempre me chama pra ir com ela por aí. Mas de Londrina fica tudo muito longe... Ano que vem será um ano de contenção de despesas! Vão me entregar o ap que estou pagando. Aí, tem que segurar os bolsos!

Mas há tempo para tudo!



Sobre Bombinhas, falou com a pessoa certa! Deu uma olhada no okt tb? Somos mais de lá do que daqui! Digo, sempre, que meu lar é lá! Sim, conheço tudo por lá! Sem dó!

Então, vamos lá, meu amigo!



Praias sussi: no centro, sepultura, retiro, as do lado de lá, zimbros, canto grande, morrinhos, ribeiro (entre bombas e bombinhas)

Imperdível: mergulhar de snorkel sem sair de barco. Locando equipamentos para o dia todo pela praia mesmo. Ou ate comprando pra vocês! Uma vez mergulhado lá, é um feitiço/encantamento sem fórmula para desfazer... Você vai voltar!!! Se estiver com a grana curta, não compre, mas alugue o snorkel, máscara e nadadeira, se você não se atrapalhar com ela. Pra quem não está acostumado, parece atrapalhar. Mas na hora de flutuar, a nadadeira ajuda muito! Ajuda a se manter na superfície, age como se fosse um flutuador e na hora de se deslocar dentro da água é equipo obrigatório! Outra coisa! Dá muito mais segurança pra ir longe tendo certeza que vai ter perna pra voltar!



Ondas pra brincar: quatro ilhas e mariscal! Mariscal, inclusive, é uma praia bem longa. A maior em extensão e largura. Linda! Sugiro fazer a caminhada a pé do centro até mariscal. De carro, td bem, é mais rápido. Mas aí você vai perder o melhor que é a rajada de vento de quando você sobe, sobe e sobe e chega no topo da estrada de terra que leva à mariscal e toma na cara, quase te levando embora, como prêmio de ter chegado ao fim da subida! Fora a vista!!! Indescritível! Quando me falaram pela primeira vez desta pernada, não entendi muito bem o que ele queria dizer! Andando por ela, esta estradinha de terra, você vai compreender! O vento vem de uma vez e a vista... Você viaja pela paisagem, antes mesmo de entrar nela! Pode? Pode! Lá em Bombinhas tudo que for de deliciosos, pode!



Trilhas: tem pra todo tipo e gosto! Costumo ficar no retiro, acampando! De lá há duas. Indo pro lado de sepultura, você pode ir pelas pedras, com cuidado de ver a maré onde está! Há trecho que você vai escalaminhando (que chato!!!!)  E margeia a rocha no alto, pelas beiradas do mato pra fugir da água, se a água estiver pegando. É fácil! Mas todo cuidado é recomendável! A chegada à sepultura é linda!Meia hora? Creio que depende de quantas paradas der pelo meio do caminho. Pois como bom apreciador sem pressa de se chegar ao fim, sei que irá querer parar, fotografar a amada, sentar e sentir o vento na cara... Hum... Pra depois prosseguir! Melhor pedida! Bem, ir com pouca coisa na mão. Mochileiro que é, sei que irá levar água, boné, FPS e até uns lanchinhos! Quando chegar do lado de lá, verá que pode atravessar o “pescoço” da grama e ir pra praia se refrescar. Costuma ser lotada na temporada. Mas saindo da muvuca da beiradinha, você logo é premiado com um mergulho imperdível ali mesmo você pode alugar máscaras e snorkel e sabendo se virar na água, vai beirando as rochas do lado direito e se afastar das pessoas e ganha um mergulho belíssimo! Quando vou só com a roupa do corpo – leia-se biquíni, apenas – enrosco a máscara no braço pra ficar com as mãos livres e me embrenho por esta trilha pra chegar do outro lado e já sair mergulhando! Sem estresse de deixar a mochila em algum lugar seguro, escondidinho. É uma pedida! Mas se preferir sair dali e já ir para um boteco, tomar algo gelado, vá pela estradinha de volta em direção ao centro e pare no alto da vista para a lagoinha! Ali é o lugar onde mais pessoas param abobadas com a beleza do lugar. De cima se avista a praia , a água, as rochas e a transparência da água. Você pode passar horas ali vendo peixinhos, sem nem mesmo mergulhar. Com a água nas canelas, você fica em pé no meio da água e eles ficam ali nadando em torno de você! Inesquecível!

Na sepultura, ainda, a subida para o morro da ponta dá em pontas boas pra se pescar, sentar e curtir. E vacas!!!

A outra trilha que sai do retiro em direção à ponta da direita é a mais procurada pelos pescadores! A trilha, dependendo de ate onde você pretenda chegar, pode levar horas! Não se entra ali, sem mochila de ataque com muita água, lanche, lanterna e agasalho leve, ou capa. Você vai passar pela mata, subidas, descidas e não vai chegar a lugar nenhum que venda algo de comer ou beber! Pode andar quanto quiser que você não vai chegar a quatro ilhas! A nãos ser que, logo no início, ao invés de tomar o rumo da ponta, você desvie a direita e faça a trilha do pomerode, cortando o morro do retiro e saindo, sim, em quatro ilhas. Num trecho de bastante aclive, mas mais curto! Pelo outro lado, por experiência própria, andei, andei, andei e não cheguei à praia de lá! Não se chega!Pois se vai para os penhascos, os costões, impossíveis de se transpor sem correr riscos. Há muitas paradas pelo caminho! E muitas histórias por ali também! A mais conhecida é de um casal em lua-de-mel que foi tirar fotos ali e naquela de um passinho pra trás, a moça foi atingida por uma onda inesperada, caiu e nunca mais foi vista. Todo cuidado é recomendável!

Em quatro ilhas, uma trilha curta, linda que curto muito, indo para o morro das vacas. Ouvi dizer que o nome é das cabras, mas poderia ser da cruz, porque havia uma crua no alto do morro lá, antigamente! Mas o que tem e muito é vaca!!! Paradas em piscininhas artificiais, passagem por bambuzal e, ao fim da trilha, a vista para todo o mariscal, o morro do macaco ao longe, as ilhas. Meia volta e voltar, pois não dá pra continuar por ali. A não ser, é lógico, nos dias de K42! A corrida que atravessa sem pedir licença, todo morro no meio do caminho, costões e areia fofa!

A subida pela estrada para mariscal é algo a parte. Não se vê a praia indo ela estrada, mas isto é recompensado ao se chegar ao fim da subida, a rajada de vento que se ganha ali... Paga toda poeira comida! Parada obrigatória nos mirantes pra fotos, pra ficar à toa, olhar o horizonte, simplesmente... Se quiser seguir a pé, siga alguns!

Ali dos mirantes, você tem a noção exata do formato desta península! Você visualiza o corpo do peixe e a cauda! Pois se tiver a oportunidade de olhar o mapa de bombinhas, vera que ela possui a forma de um peixe. Onde porto belo com bombas e bombinhas compõe a cabeça e mariscal é uma lateral do corpo e zimbros a outra. A cinturinha do rabinho é canto grande. A cauda é o morro do macaco e do 180 graus e a ponta da cauda é tainha!

Já passei por ali de toda forma possível! De carro, pedalando, caminhando e correndo. Só não dei a volta de barco. Mas passei de longe. Se você for até zimbros terá várias opções de passeios de barco que fogem dos passeios mais caros que saem dos trapiches da praia do embrulho e da lagoinha que são mais direcionados para os mergulhos de cilindro. São embarcações menores de pescadores que oferecem opções para se ir dando a volta na ponta  da tainha ou se chegar ate a praia do Cardoso, ou vermelha, que são a ultimas após a praia de zimbros. Neste lado da península a paisagem é bucólica, a água parada, como lagoa, Mas não é límpida como do lado de lá! Sempre é bom mergulhar ali, mas não espere fazer mergulho de ver peixinhos ali. Na tainha, sim! Com sorte, conseguirá dividir seu passeio na companhia de amigos de escamas.

Falando em tainha, chega-se de carro, bike, a pé pelo lado da praia da conceição, onde a rua acaba e os carros passam pela areia mesmo! De ressaca, o lado de lá fica ilhado! Sobe-se um morro acentuado e, se quiser, de uma parada num museu no alto do morro simples, com uma taxa simbólica para ajudar na manutenção com exemplares do local! Existe uma pequena trilha ali por se chegar ao topo deste morro que é conhecido como do 180 isso por se ter a visão neste ângulo, pra todo lado! Mas a trilha para montanistas mais experientes é curta e sem graça. O que vale, sempre é o passeio.

Já na tainha, a impressão que você tem, ao se chegar nela, é de estar num daqueles locais que se vê em filme, isolado, tipo uma ilha e tem-s por alguns segundos a sensação de ser um náufrago, recém-chegado ao paraíso! Sempre é possível embrenhar-se nas pedras e ir um pouco além! A praia é bem pequena. Boa para mergulhar, mas não chega nem de longe aos pés em quantidade de peixes à sepultura e lagoinha! O lance ali é para no meio do caminho e tomar um lanche, uma bebida. Tudo bem simples, mas encantador! Uma outra opção para se chegar à tainha e  que vale muito a pena é fazer a trilha que sai do trapiche do canto grande, ali atrás da melhor sorveteria da cidade! Ali no final da rua da Picolitos, você vê o trapiche. De La, vera que costeando s rochas, você pode seguir por uma trilha pela mata que passa por uma  quase caverna, beira praias lindíssimas e faz um dos passeios mais gostosos! Estradinha tranquilinha que prossegue como trilha e sai, por fim na estrada por onde chegam os carros! Obrigatório também! Ah! É nesta trilha que há paredes de escalada!! Se conseguir levar e tiver a vista treinada, vera que há vias! Faz muito tempo que fomos e vimos sendo usadas. Não sei o estado de conservação e segurança delas. Vale a pena se informar!

 Na outra ponta extrema, saindo de zimbros, as casa acabam e coaseça a  trilha que dará na do Cardoso, vermelha, triste. Não há casa lá! Até tem! Mas isoladas, mais para casa de fazenda do que de praia! Bom para arejar, fugir da muvuca, ficar no slilêncio... Lanche, água, repelente necessários! Na trilha se você for atento, vai achar a cachoeira! Eu não consegui achar! Meu filho era pequeno e tivemos de voltar logo dali!

De turismo mais comum tipo praias, as pedidas de sempre: caiaque, banana, visita ao espaço da famíla shurmann, pra viajar quando carona com eles nas imagens, no filme, nas fotos, nos livros e, tendo sorte, conversando pessoalmente com eles: Heloisa e Vilfredo! Pessoas especiais, cativantes, simples, ricas e sorrisos e de olhar profundo... Do tamanho dos caminhos percorridos por eles...

Há também, a lha de porto belo que proporciona para os iniciantes uma trilha light pra quem não sabe o que é entrar pela mata.

Bem. Eu sou suspeitíssima ! Você mexeu em vespeiro! Foi pedir justo pra mim, pra falar de bombinhas! Recomendando os lugares que não perco quando vou pra lá!

Ali, pra falar a verdade, é o lugar que mesmo que eu não fizesse nada disso, ficaria bem! Só de colocar a cadeira, de frente para aquele marzão, ficcar ali sentadinha... Já me dá uma paz... O local onde faria isso sem ver as horas passarem, dizem é onde melhor me sinto, meu lar1 Então, dá pra entender, quando digo que lá, em bombinhas, é meu lar! É justo o lugar em que me imagino, velhinha, à toa, sem nada na mão, apenas ali sentindo ventinho na cara... Ou, de olhos sapecamente brilhando com idéias tilintando pra serem postas no papel e com meu note no colo escrevendo... Ou nas horas mais aceleradas, fazendo uma das coisas pelas quais me apaixonei sem nem imaginar que seria uma as coisas que respiro: correr... Ou somente caminhar... Passear por ali...

Bombinhas é um lugar que eu ficaria quietinha pra não esparramar muito pra não superlotar o lugar! Mas é tão lindo e faz tão bem que dá vontade de compartilhar!  Pra você que esta para ir, a dica é ter um mapinha na mão, não abrir mão do snorkel e máscara, uma paradinha no retiro dos padres (sempre você pode voltar lá, depois, de barraca e se sentir em casa). A bike se for fácil de levar, se torna uma parceira fiel! Carro, quando vou, é apenas o meio de transporte para eu chegar lá! Depois, eu esqueço dele! Minhas rodas são meus pés, minhas pernas ou a bike! Bom demais pedalar por lá! Se a subida de mariscal para pedal assustar, vá por bombas e chegue pelo outro lado de zimbros. E vá margeando toda a banda de lá’ por zimbros, morrinhos, canto grande. Com sorte, em frente à pracinha dos pescadores você saboreia o melhor milho verde da cidade ou uma água de coco gelada, pra dar um gás para terminar o pedal!

Está tudo ali! Quanto tempo levar para cada coisa, quanto ficar, aí é com cada um.  Mas pode se preparar: Você vai voltar! De mochila, barraca e cuia!

Boa viagem!

Um comentário:

  1. Amiga tem alguns ajustes a fazer no seu blog...qdo vc faz comentarios o simples clicar em seu nome vai para seu blog...mas na pagina inicial não conseguimos entrar nele, temos que ir na barra e clicar o endereço, neste caso qdo vc entrar em um blog e deixar recado as pessoas não conseguiram ir em seu blog se não colocar todo o endereço...
    verifique...Adoro estas fotos suas da lateral.

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