Vou contar a história desta frase. Amiga da amiga.
Nesta viagem que estou fazendo, nos moldes das que sempre fizemos, volta e meia uso esta frase: amiga da amiga. É uma espécie de S.O.S. viagem, onde sempre encontro alguém pra me socorrer nas emergências. Muitas vezes, nem existe a amiga da amiga. Somos nós mesmos que somos a amiga da pessoa que acabamos de conhecer, conhecemos numa outra vez e que acabam dando socorro pra gente nalgum problema que surja.
Pra muita gente pode parecer improviso. Não é. São os bons recursos das amizades feitas no caminho. Aquelas conversas despretensiosas no posto de combustível lá longe, no caminho do Ushuaia e que nos acolheu na volta, oferecendo sua casa em meio a uma festa de família em plena época de passagem de ano. São conexas nascidas no Mirante, em cima daquele morro que todo mundo quer subir e sobe e a gente vê a pessoa se batendo pra encaixar tuuuuuudo ao redor naquela selfie e a gente oferece… “Quer que tire uma foto?” e está feita mais uma nova amizade. Elas surgem o tempo todo ser você quiser. Te dão dicas dos melhores lugares pra ficar pra ir visitar e das formas mais econômicas possíveis.
Prosa boa começa a qualquer hora! Viajando, então, nem se fala… Parece que viajar abre as portas. Escancara mesmo. Arreganha! A gente se despe de preconceitos, tudo é motivo para um dedinho de prosa. Dois. Três. Uma mão inteira!
Amiga da amiga é esta que me socorreu hoje, alugando um quarto da sua casa, porque soube através da minha-amiga-amiga-dela, que eu estaria passando por aqui sem ter conseguido reservar um lugar pra dormir. Casa vazia, sozinha, lhe seria conveniente ganhar um troquinho e ter companhia por um dia ou dois, bem no estilo e viagem que gosto, de acomodações que se parecem e ter o espírito do hostel, da hospedaria, do Airbnb, do sofá que você disponibiliza na sua casa para viajantes feito eu.
São ganhos. Não sei se diria troca. Pois a intenção premeditada não é troca de favores, numa troca de moeda. Pode até acontecer de haver a moeda no meio. Mas são ganhos recíprocos nestas conversas. Um carece disso, vê no outro, se aproxima, pergunta curioso, sem saber, a gente atiça outros na nossa viagem! Sem saber, os outros com sua curiosidade um misto de admiração, nos fazem ter a certeza da coisa certa feita!
No final das contas, a gente coleciona amizades! Colhe no caminho. E quando menos se espera, está trocando conversa fiada, destas mesmo que não se paga nuuuuunca, nunca! Porque esta é das boas coisas que dinheiro não compra, nem paga.
amo suas escritas, admiro, suas aventuras são sensacionais.... parabéns pela garra gata!!!
ResponderExcluirObrigada...
ResponderExcluir😊😉