Vamos conversar?

Vamos conversar?

terça-feira, 15 de maio de 2012

No tempo em que o relógio não tem pressa, a corrida tem conversa, não haja nada que me meça...


Participei do Desafio criado pela PROCORRER, em sua página da rede social, no Facebook. Andava estagnada, desconectada, nem aí pra nada. Mas onde há chama, basta haver faísca que o fogo vem. E se vem...

Agradeci a todos os amigos, conhecidos que participaram do Desafio com um clic no CLIC! Pois fizeram a diferença! E fazemos a diferença toda vez que saímos da inércia e expressamos nossa opinião, nosso amor e trazemos à tona, aquilo que nos dá força e sentido à vida! O CLIC valia a pena!

Ainda digerindo o que um pequeno clic e um CLIC perfeito podem fazer... Muita coisa passa pela gente sem nos posicionarmos, sem vivenciarmos. Deixamos passar! É preciso estar atento para viver o que importa...

A corrida vira vício... fácil... fácil... e deixamos de lado família, outros lazeres. Por isso, este momento congelado nesta foto é um chacoalhão! Porque tudo que é demais é excesso, faz mal e toma todo o nosso tempo! 2009 era o meu início. Depois, exagerei, virou vício.  Agora, tô no OFF forçado. Necessário é o reequilíbrio!

A imagem capta amor e paixão! A paixão me devorou! Machucou-me. Invadiu meus limites. Sei que muitas vezes a paixão é necessária, empurra, aguça. É a “endorfina nossa de cada dia” que nos vicia e nos torna dependentes. Explode e consegue o que nada faria fazer. Nada conseguiria. Mas tal como explosão, deixa feridos... O amor não! O amor é paciente, benigno. Tolera. Ensina. Aceita. Persevera. Não desiste nunca! Tudo suporta, tudo crê, tudo espera. Beato dizer isso? Assim, prefiro! Pois é disso que, agora, necessito! Ter amor, acima da paixão, pela corrida. Para perseverar... Acreditar que posso. Ainda que tudo indique não! Porque paixões são substituíveis. Quando a chama de uma se apaga, outra vem. 

O amor é para sempre.  E, creio, se eu tiver amor pela corrida, amor por mim mesmo, farei dela, mais do que uma chama que rápido se acende e rápido se apaga! A labareda foi correr loucamente até não mais poder? Então procurarei a medida certa pra ter a chama bem branda que se conserve até para eu pra sempre poder... No tempo em que o relógio não tem pressa, a corrida tem conversa, não haja nada que me meça...

Estou mais uma vez, em cima da ponte. São transições que, às vezes, teimo em não aceitar! O corpo me fala. Grita! Rebela-se e, ainda assim, teimo em não ouvir. Então, forçadamente, uma vez mais, a parada é obrigatória... Amarradinha na cama, enfim, ouço... Quer andar? Aquiete-se. Quer correr? Primeiro, caminhe. Quer falar, silencie. Quer seguir? Pare.

Observo, então, a foto, uma vez mais. O que de fato me moveu neste dia de novembro de 2009? A paixão? O desafio da impossibilidade? A superação? A vaidade? Descubro que todas elas podem me mover a isso. A uma grande realização, como de fato é, correr uma maratona. Mas o que me sustenta, o que me faz não desistir nunca, o que me resgata do tempo da impossibilidade, do dia em que jogaria tudo fora, sem ver luz no fundo é o AMOR. Porque amar nos faz querer ter histórias pra relembrar juntos e não apenas pra contar. Ter lembranças... Ter certezas... E ter esperança!





3 comentários:

  1. O que uma cama não faz hein!!! Delicious!!

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  2. Ahhhh... Sempre a parada obrigatória!...

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  3. Não canso de ler seu texto. Sentimento a flor da pele...
    Bjs.
    Simone Vieira

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