Participei do Desafio
criado pela PROCORRER, em sua página da rede social, no Facebook. Andava estagnada,
desconectada, nem aí pra nada. Mas onde há chama, basta haver faísca que o fogo
vem. E se vem...
Agradeci a todos os
amigos, conhecidos que participaram do Desafio com um clic no CLIC! Pois fizeram
a diferença! E fazemos a diferença toda vez que saímos da inércia e expressamos
nossa opinião, nosso amor e trazemos à tona, aquilo que nos dá força e sentido
à vida! O CLIC valia a pena!
Ainda digerindo o que
um pequeno clic e um CLIC perfeito podem fazer... Muita coisa passa pela gente
sem nos posicionarmos, sem vivenciarmos. Deixamos passar! É preciso estar
atento para viver o que importa...
A corrida vira
vício... fácil... fácil... e deixamos de lado família, outros lazeres. Por
isso, este momento congelado nesta foto é um chacoalhão! Porque tudo que é
demais é excesso, faz mal e toma todo o nosso tempo! 2009 era o meu início.
Depois, exagerei, virou vício. Agora, tô
no OFF forçado. Necessário é o reequilíbrio!
A imagem capta amor e
paixão! A paixão me devorou! Machucou-me. Invadiu meus limites. Sei que muitas
vezes a paixão é necessária, empurra, aguça. É a “endorfina nossa de cada dia”
que nos vicia e nos torna dependentes. Explode e consegue o que nada faria
fazer. Nada conseguiria. Mas tal como explosão, deixa feridos... O amor não! O
amor é paciente, benigno. Tolera. Ensina. Aceita. Persevera. Não desiste nunca!
Tudo suporta, tudo crê, tudo espera. Beato dizer isso? Assim, prefiro! Pois é
disso que, agora, necessito! Ter amor, acima da paixão, pela corrida. Para
perseverar... Acreditar que posso. Ainda que tudo indique não! Porque paixões
são substituíveis. Quando a chama de uma se apaga, outra vem.
O amor é para sempre. E, creio, se eu tiver amor pela corrida, amor por mim mesmo, farei dela, mais do que uma chama que rápido se acende e rápido se apaga! A labareda foi correr loucamente até não mais poder? Então procurarei a medida certa pra ter a chama bem branda que se conserve até para eu pra sempre poder... No tempo em que o relógio não tem pressa, a corrida tem conversa, não haja nada que me meça...
O amor é para sempre. E, creio, se eu tiver amor pela corrida, amor por mim mesmo, farei dela, mais do que uma chama que rápido se acende e rápido se apaga! A labareda foi correr loucamente até não mais poder? Então procurarei a medida certa pra ter a chama bem branda que se conserve até para eu pra sempre poder... No tempo em que o relógio não tem pressa, a corrida tem conversa, não haja nada que me meça...
Estou mais uma vez, em
cima da ponte. São transições que, às vezes, teimo em não aceitar! O corpo me
fala. Grita! Rebela-se e, ainda assim, teimo em não ouvir. Então, forçadamente,
uma vez mais, a parada é obrigatória... Amarradinha na cama, enfim, ouço... Quer
andar? Aquiete-se. Quer correr? Primeiro, caminhe. Quer falar, silencie. Quer seguir?
Pare.
Observo, então, a
foto, uma vez mais. O que de fato me moveu neste dia de novembro de 2009? A paixão?
O desafio da impossibilidade? A superação? A vaidade? Descubro que todas elas
podem me mover a isso. A uma grande realização, como de fato é, correr uma
maratona. Mas o que me sustenta, o que me faz não desistir nunca, o que me
resgata do tempo da impossibilidade, do dia em que jogaria tudo fora, sem ver
luz no fundo é o AMOR. Porque amar nos faz querer ter histórias pra relembrar juntos
e não apenas pra contar. Ter lembranças... Ter certezas... E ter esperança!
O que uma cama não faz hein!!! Delicious!!
ResponderExcluirAhhhh... Sempre a parada obrigatória!...
ResponderExcluirNão canso de ler seu texto. Sentimento a flor da pele...
ResponderExcluirBjs.
Simone Vieira