Vamos conversar?

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

“Quem não arrisca, não petisca!”



Veja só... Reta final! Muitas coisas ganhas pelo caminho. Frases simples definem bem isto que se passou. Do tipo: “Quem não arrisca, não petisca!” simples e verdadeiro... Quem não arrisca, não sente o sabor do novo, do saboroso. Passa a vida comendo angu...

Não que um pratinho de feijão com arroz, pra quem gosta não seja precioso e saboroso. Sou adepta de pratos simples. Mas sou mais da linha “baciona” de alface, rúcula e agrião, com tomate vermelhinho, de preferência o pequeninho, um legume, uma carne, porque, apesar da panca de vegetariana, sou chegada numa carne vermelha bem preparada, um peixe, um frango, um churrasco.

A questão do angu, explico. Quem nunca sentiu o aroma de outro prato, que não seja o seu angu de todo dia, talvez nem sonhe que haja outros sabores, outros paladares. E sua vida seja predestinada a ser sempre assim. Angu e angu! E não lhe fará diferença, nunca. O problema é o vento! Este que eu adoro sentir na cara, que me desperta, me faz pensar que estou na praia, que me faz sentir que todo o peso está sendo levado de dentro da minha alma, a cada vez que ele bate em meu rosto e corpo... O vento é faceiro... Sutilmente, leva e traz. Assim como as donas faceiras que se dependuram nos portões contando a vida alheia! Sim! De mansinho, levam cheiros. Trazem outros. E aguçam narizes alheios! E pessoas que jamais pensaram existir outros aromas, descobrem, de repente, que o mundo é muito mais do que o seu nariz alcança! E, curiosos, sentem necessidade de saberem de onde vem, o que são estes cheiros tão diferentes...

O problema do angu com a mesma cara de todo dia até poderia ser facilmente resolvido com temperos diferentes. Molho vermelho, sem molho, carne picada, sem carne, cheiro verde, sem cheiro... Mas só a vestimenta não resolve mais quando é o conteúdo que pede novidade. (Qualquer semelhança com a vida das pessoas, que trocam de roupa, de carcaça, mas não mudam o conteúdo NÃO É MERA COINCIDÊNCIA!)

Há pessoas que levam uma vida inteira sem conhecer o mar! Muito mais gente do que imagina nossa vã ignorância! Convivo com gente bem simples no atendimento que faço em meu trabalho. Isto pra gente do interior como nós, é fato! Como saber então que o cenário pode variar tanto, dispor-se em montanhas, vales, mares, diferente do seu mundinho que seus pés alcançam? Somente pela televisão. Porque, hoje, há a televisão. Pra cutucar a vontade alheia, cutucar vaidades, desejos que cobiçam o diferente. Muita coisa, antigamente, era mostrada por livros. Eles eram a porta de a passagem para viagens intermináveis de jovens leitores. Hoje, a televisão, a internet cumpre este papel a quem tem acesso a elas. Mas entre olhar, passivamente e decidir-se a ir buscar este mundo imenso posto diante de seus olhos há um abismo enorme...

Pensar em “por onde meus pés passam” ou “onde meus pés alcançam” é um plágio assumido do que sempre diz minha filha. “Fotinha” dos pés postos indicando um horizonte longe, emoldurados por algum lugar especial que represente alguma viagem importante. Logicamente, nesta sua viagem, haveria muitas molduras... Como foram! E, mais do que nunca, vêm confirmar a frase “quem não arrisca, não petisca!”.

Escrevo hoje num presságio do final que se aproxima. E, pra variar um pouco, fico na dúvida... Posto no CLICS ou no Diário de Porto? Comecei escrevendo para ela. Para o Diário. Mas tem tudo a ver com o que posto no CLICS... Vou inovar então! Pura safadeza minha. Vou postar nos dois! É o sexagésimo sétimo dia de sua viagem. Mas é uma conversa, prosa boa sobre o sabor desta sua viagem... Tudo a ver com o CLICS. Fruto do Diário. Como não poderia deixar de ser... Somos nós duas nos dois!

2 comentários:

  1. adoro vc,e tu sabes disso ne?
    vc assim tao especial,sempre alegre,sempre mandando a gente tomar um rumo,procurar um livro pois é susi jamais vou te esquecer,esquecer do quanto vc contribui para meu crscimento pessoal.
    vc assim tao sorridente e amiga me ajudou a definir o meu ideal,é vc mesma ,que quando me dava broncas dizendo "hei arga esse livro ai porque o sinal de que o intervalo acabou ja sou a alguns minutos'eu ria e dizia a so mais um pouquinho e vc dizia nao leva ele com vc e le em casa mas ja pra sala de aula eu ia feliz da vida porque naquela noite eu com serteza ficaria desperta ate as 5 da matina é susi otimos tempos muita saudades se pudesse voltaria o tempo e reviveria cada minuto novamente,era muito feliz viu ve se aparece bjaoooooo

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    Respostas
    1. Lady...
      Você também é uma das alunas esspeciais que passaram em minha vida e que FICARAM! Pesoas especiais passam e ficam conoco pra sempre!
      Lógico que me lebro destas cenas todas... Pricipalmente das primieras vezes em que te vi, olhando, olhando livros e não pegando nenhum. Quando te perguntei por que não pegava e você me respondeu que estava "suspensa". Como assim? Como alguém tem coragem de suspender da biblioteca uma devoradora de livros? Rapidinho dei um jeito nisso! Você passou a pegar livro comigo, a noite. Vários! Quantos vocÊ quisesse ler. Pegava de quatro de uma vez. E lia todos!

      Sim... Lady...Nosso papael como seres humanos, não somente como professores é despertar no outro o que o outro já tem e tem de melhor! Você é uma leitora por natureza, de olhos curiosos, sedenta de aprender! Não per4ca nunca isso! Não é a toa que já te escrevi im post logo no começo deste blog... Ainda falta ecrever pra outros alunos especiais, como o Alan, que venceu tudo o que lhe falaram contra e está curando medicina na federal em Florianopolis. Nunca se esqueça disso, ok?

      Beijo, menina!

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