Vamos conversar?

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sábado, 10 de outubro de 2020

Ser feliz ou ter razão?


Caindo de sono.

Mas quero passar este momento de uma forma que gosto tanto e diz tanto de mim.

Escrevendo!


Com o tempo, a gente vai fazendo descobertas. Descobre o novo. E o velho num novo olhar. Descobre que pode mais, bem além do que costuma fazer. E descobre também que pode, simplesmente, recuar. E está tudo bem. Porque a vida é mesmo assim.


Com o tempo prioridades passam a ser desimportâncias. E nunca, a tão sábia frase faz tanto sentido. Aquela dúvida em forma de interrogação: "Você prefere ser feliz? Ou ter razão?"





E a gente passa a tirar a máscara de pessoa perfeita. Que sabe tudo. Adivinha tudo. Faz melhor. Sempre acerta. E opta, feliz da vida para um papel mais leve. De ser humano. Do verbo "To be". E não do ser. Descomplica a vida. Assume suas falas erradas. Erros cheios de consequências. Aprende a pedir perdão, dá licença, colo, abraço e percebe, de repente, que se permite ser meio criança. Esta que todo adulto gosta tanto de ensinar estas falas todas. Educadas. Corretas. Que não doem nada para se fazer. E operam milagres… Pior pra o outro. Melhor pra mim. Poder respirar sem perder o fôlego. Cair e levantar. Errar e rir-se de si mesmo. Parar de competir razão. Parar de se importar com o que evapora. E que passa. Sem demora.





A gente se pega tantas vezes, perdendo tempo com explicações. Querendo racionalizar o não racionalizável. Só porque acha que é importante entender os porquês. E, melhor, explicar pro outro. Uma verdade que é só nossa. Uma história que me pertence. Mas que não diz nada ao outro. Não diz nada do outro. Porque o que eu penso não afeta a verdade do outro. Cada caixa, uma sentença. Cada fala, uma certeza. Cada vida uma presença. E ninguém é dono do universo de emoções que o outro sente. E, por isso mesmo, algumas falas podiam ser abandonadas para que a linguagem não falada tomasse conta de todo. De todo o tempo. Porque este tipo de linguagem não perde tempo em vestir-se de suas fantasias. Escancara-se, tão somente. Sem vestimenta, nua total, a comunicação de estabelece. No olhar. E no respirar.


Pronto. Virou o dia.

11 de outubro. 

E o dia, realmente, se transforma naquilo que a gente acredita.


Será um grande dia!




3 comentários:

  1. Que bom ser surpreendida... Magnífica!!! Ao encontro do Eu de Verdade...

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  2. É você sempre escreve como um interprete de nós
    Simplesmesmente porque percebo na sua fala algumas falas que não falo mas sinto.Te admiro amiga.

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