E...se...
Eu cair?
Como saber, se não ir.
E se o tempo fechar?
E se ele estiver apenas fechando a cortina pra você ir lá desvendar?
E se for difícil?
E alguém aprende com o que vem fácil?
E se eu me perder?
Dá pra aprender até mesmo onde você nunca esteve.
Na verdade, foi me perdendo que me encontrei...
E se acharem que sou louco?
Ué? A recíproca não é verdadeira?
E se eu caminhar sem parar e não chegar a lugar algum?
O caminho inteiro eram lugares. E você encontrou todos.
E se chegar ao fim?
É bom você chegar a ele carregado de certezas feitas, ao invés das traidoras dúvidas que te prendem os pés na incerteza que te acusa de incapaz.
E se chegar ao fim cheios de "ses" sempre terá estado a espreita do precipício. Na curiosidade angustiante do não saber o que há lá. Na eterna dúvida de se...
Saberia levantar.
Se haveria sol ou chuva.
Se o deleite seria com um ou outro.
Se desataria nós de aprendizado.
Se encontraria tesouros dentro de si mesmo.
Se gargalharia da loucura alheia.
Se se apaixonaria por cada lugar, por cada sorriso recebido. Por cada respirar permitido por ter ido.
Se o fim era mesmo a plaquinha lá no final. Ou se era a inicial. Aquela que você colocava a cada vez que parava diante da placa do "se".
A vida é um sopro.
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São tantos "E se" que se não arriscarmos não vivemos, não é mesmo? Grata pela leveza das palavras e por encher de incentivo nossas vidas!
ResponderExcluirE como sempre você me incentivando a não ser previsível, a contar com as possibilidades que estão além da plaquinha de "fim".
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